Hoje (29 de maio de 2017), assisti no youtube uma das edições do programa Shark Tank Brasil que passei a acompanhar nos últimos dias, desde que uma das startups que assisto, a Apto Home, que faz uma ótima gestão de problemas em condomínios, foi selecionada para participar do programa, desse ponto eu posso postar algo depois, quando eles forem ao ar, que ainda não rodou.

O que dá para comentar sobre os jurados é: eles são os sócios dos sonhos, fato. Embora eu tenha ressalvas para cada um deles, elas são ressalvas “inaplicáveis” de modo geral, mas que podem ser consideradas avaliando um a um dos negócios que estão solicitando parcerias e investimentos.
Mas esse texto é, na verdade, um rápido descritivo sobre o que tem na minha percepção mas que parece não estar claro para muitos empreendedores que solicitam aporte financeiro em seus negócios, e isso é muito importante. Observem no vídeo abaixo, minuto 26 em diante, e percebam meus comentários sobre ele.
No vídeo, fica claro quando o investidor está louco para entrar no negócio de um empreendedor, por mais tubarão que ele seja, a inquietação logo aparece e o corpo começa a falar, isso fica claro nas imagens do vídeo, o que reforça minha “Tese” de que investidores acreditam SIM em empreendedores, e apostam neles. É claro que cabem diversos comentários nessa minha afirmação, não me refiro aos empreendedores “persona” mas aos que tocam negócios de verdade e que sabem bem onde estão pisando.
Ainda no vídeo, e agora mais focado no empreendedor que solicita investimento, fica claro que ele é o negócio, eu mesmo quase peguei o avião para propor algo ao negócio dele, o que me chamou atenção foi o potencial de entrar em mercados onde atuam a Natura e o Boticário entre tantos outros. Tenho defendido ultimamente que a riqueza está no (nicho) quero dizer, no perfil sabe? Acredito muito que as pessoas cansaram de comprar “commodities“, elas estão desejando coisas mais criativas, coloridas, bonitas, saudáveis entre outras coisas, logo, as grandes terão que se adaptar (comprando empresas como essa do vídeo, ou criando suas linhas especiais). Me permitam fazer um parêntese, tempos atrás eu me envolvi em um negócio de paletas mexicanas, vocês sabiam que esse tipo de paleta não existe no México? Procurem sobre isso. Voltando ao parêntese, lá no mercado de paletas eu sabia que daria para tirar uma grana por um período de tempo determinado, e sabia também que as grandes empresas como a kibon e demais, perderiam um certo espaço em seus mercados, e claro elas reagiriam de alguma forma, foi o que fizeram, lançaram diversos sorvetes mais naturais e com formatos que eram muito similares aos das paletas mexicanas, não abateram esse mercado no momento mágico dele, hoje já é mais reduzido, mas o fato é que as pessoas sabem diferenciar um picolé industrial de um artesanal e é ai que vem meu link com o vídeo, as pessoas estão atentas e desejando mais qualidade, personalização e carinho nos produtos que elas consomem, isso é ruim para escala de negócios mas não é o final do mundo. O outro fato é que ficou nítido na reação dos tubarões a percepção deles nessa linha do que falei acima. E só para complementar, a empresa em questão é bem real, não depende de tecnologias ou apps e se isso for utilizado corretamente pode até potencializar ainda mais o negócio e por esse motivo, eu estaria super dentro do negócio.
Aproveitem o vídeo, conversem sobre isso com outros empreendedores, é muito importante debater sobre negócios com outras pessoas!
“Investidores valorizam empreendedores e compram suas ideias sim” Erick de Albuquerque.
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